FACTOS
CIENTÍFICOS QUE CONTRARIAM A TEORIA DA EXISTÊNCIA DE RAÇAS
·
A COR DA PELE
A
importância que o homem dá à cor da pele do seu semelhante, é deveras
preocupante. Na realidade em muitos dos casos a diferença da cor da pele é uma
barreira muito mais determinante para a comunicação entre as pessoas do que a
própria diferença linguística. Isto pode ser considerado um fenómeno
anti-natura, uma vez que na natureza não vemos os animais minimamente
preocupados com as diferentes cores de pelagem ou penas.
Mas
porque é que existem diferentes cores de pele?
A pele
humana é constituída por vários pigmentos, entre os quais salientamos a
melanina e os pigmentos sanguíneos.
A
melanina é a verdadeira causa das diferenças de cor das peles humanas. André
Langaney (1994) apresenta-nos 3 categorias de melaninas:
·
« Melanina verdadeira », que é um pigmento de
cor castanho - negro.
« Feomelanina », pigmento
castanho vermelho, que aparece nos indivíduos ruivos e que pode
·
aparecer isolado ou associada à melanina
vermelha.
·
Existe ainda uma variante vermelha e que é conhecida
na Indonésia.
A
melanina pode-se encontrar em várias partes do corpo, tais como, nos olhos,
cabelos, pêlos e ainda nas camadas profundas da epiderme. Está provado
cientificamente que a cor da pele humana não depende propriamente do número ou
da densidade de melanócitos, que não são mais do que células que produzem
melanina, na realidade estes melanócitos variam pouco dentro dos vários grupos
humanos.veja sobre a palavra racismo
A
cor da pele dos humanos depende, principalmente, da quantidade de melanina das
camadas profundas da epiderme e ainda da sua disposição.
Podemos então dizer que não
há diferenças qualitativas no tipo de pigmentação das várias peles humanas,
trata-se de um único tipo de pigmentação, o que existe são diferenças
quantitativas, pois esse mesma pigmento apresenta-se em diferentes quantidades
consoante o tipo de pele. As variações de cor de pele encontradas nas
populações humanas devem-se fundamentalmente ao meio. Os povos que vivem juntos
aos trópicos, onde o clima é mais quente, por exemplo, as populações da África,
Ásia do sul e Oceânica, apresentam peles mais escuras. À medida que nos vamos
afastando dos trópicos
as populações vão apresentando peles cada vez mais claras, culminando nos povos
Nórdicos.
«Parece
pois que, nas condições do passado, a cor média da pele das populações se
adaptou de forma relativamente rápida, ao meio físico no qual as populações
viviam como parece provável, hoje em dia, que o homem seja originário da zona
intertropical e aí tenha habitado durante muito tempo, antes de conquistar as
zonas temperadas frias, é também provável que as primeiras populações humanas
tenham tido pele escura e que as que se destacaram posteriormente para migrar
para o norte se tenham tornado progressivamente mais claras.» (LANGANEY A.;
1988; pag.105).
As maiores
concentrações de melanina e como tal a pele mais escura serve de protecção da
radiação solar, até nas populações mais claras isso se verifica pois quando se
expõem ao sol a sua pele torna-se mais escura.
É um dado cientifico de que
a vitamina D é sintetizada sob as influências dos raios ultravioleta
provenientes do sol. Os indivíduos de pele escura retêm parte dessas radiações,
protegendo deste modo as suas células internas, no entanto este processo limita
a síntese de vitamina D. Como é sabido a falta de vitamina D conduz ao
aparecimento de uma doença denominada raquitismo. Estudos apontam para o facto
de que os indivíduos de pele escura que residem em zonas de fraca
CASO DE RACISMO NA REDE GLOBO
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